DÍLI (Timor Post)–Centenas de famílias vítimas das cheias que assolaram Díli no passado dia 4 de abril continuam a viver em sete centros de acolhimento localizados em vários pontos da capital, disse o Chefe da Secção da Prevenção de Desastres da Secretaria de Estado da Proteção Civil (SEPC), Mariano Ana Lopes.
Segundo o responsável, em causa está o facto de as casas das vítimas estarem localizadas nas áreas de risco.
“Existem 133 famílias, com cerca de 140 elementos, que continuam a residir nos centros de acolhimento. Contudo, já efetuámos levantamento de dados para pormos fim a este problema”, afirmou Mariano Lopes ao Timor Post, na segunda-feira (23/08), no seu local de trabalho, em Bemori.
O dirigente lembrou que, de acordo com os dados da SEPC,das 133 famílias, 41 residem no centro de acolhimento do campo de futebol de Manleuana, 37 no salão de Dom Bosco Comoro, 25 na capela de Hera, 14 no Ensino Básico Central de Akanunu, nove nos restaurantes abandonados em Metiaut e os restantes no local de abrigo situado junto ao cemitério de Manleuana.
Mariano Lopes garantiu, contudo, que as vítimas irão brevemente para as suas casas provisórias.
Recorde-se que foram reportados 13 mortos e 24.816 famílias vítimas das cheias que assolaram Díli, no passado dia 4 de abril, causadas pelo ciclone Seroja. (ono)
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