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Os próprios timorenses traem sua nação

Timor Post - Jeral
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epa06432671 East Timorese President Francisco Guterres Lu Olo (C) walks with East Timor Defense Force (F-FDTL) Chief of Defense Force Major General Lere Anan Timur(R) and East Timor's Naval Component Commander, Adao Brito(L) during the 16th East Timorese NAVY anniversary in Dili, East Timor also known as Timor Leste, 12 January 2018. The country gained their independence from Indonesia in 2002 EPA/ANTONIO DASIPARU

DÍLI- O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Libertação Nacional de Timor-Leste–Forças de Defesa de Timor-Leste (Falintil-FDTL), Major-General Lere Anan Timor, considera uma cobardia e um traição ao seu próprio país, Timor-Leste, o facto de alguns timorenses adeptos de certos Grupos de Artes Marciais (GAM) se deslocarem ilegalmente à nação vizinha, a Indonésia, para participarem nos ‘exames de promoção de faixas’ ou ‘ujian naik sabuk’ (denominação em indonésio), jurando fidelidade perante a bandeira indonésia.

O ex-comandante da guerrilha da Região da Ponta Leste afirmou ainda que cidadãos deste tipo não servem para desempenhar quaisquer funções, nem de militares, polícias ou funcionários públicos, nem podem ser cidadãos timorenses.

Segundo o dirigente das F-FDTL, um bom cidadão deve comportar-se em conformidade com os heróis da pátria, aqueles que se deixaram morrer pela independência e pela criação de um Estado de Timor-Leste para todos os cidadãos timorenses, que agora devem valorizar esta liberdade com patriotismo.

“Disse, há pouco, que Timor-Leste é uma nação e não devemos brincar com isto. É uma atitude de cobardia e de traição se um timorense, cidadão deste país, vai prestar juramento de obediência a outro”, disse o major-general, na passada quinta-feira (17/09), aos jornalistas, no quartel da Polícia Militar (PM), no Quintal-Boot, Díli.

Lere considera ainda que todos os cidadãos devem possuir “sentido de Estado nos seus corações”, a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento de Timor-Leste e não, pelo contrário, declarar lealdade a outra nação.

“Agora, a vida ou morte é desenvolver este país e não ir jurar fidelidade a outro. Isto é uma violação da nossa dignidade”, alertou.

Lere apelou, como tal, ao Estado timorense que tomasse medidas severas junto dos membros de grupos de artes marciais que conseguiram escapar à detenção.

“Deve haver alguém por detrás destas deslocações ilegais. Estes adeptos conseguiram livrar-se da detenção [das forças de segurança], mas devem ser detidos ou capturados, quando regressados a Timor-Leste. Apelo ao Estado que aplique sanções rigorosas”, concluiu. (f10)  

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