Díli – O Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV) registou, entre janeiro e fevereiro, a morte de 33 bebés, 16 dos quais nados-mortos (mortos antes de nascerem) e os restantes de recém-nascidos, revelou, nesta quarta-feira (11/03), a Chefe do Gabinete de Controlo de Qualidade do HNGV, Sara Maria Xavier, no seu local de trabalho.
“Nos primeiros dois meses de 2020, houve 17 recém-nascidos que morreram oito dias após o seu nascimento devido a inúmeras infeções, incluindo respiratórias, não obstante terem sido internados. Houve ainda 16 outros bebés que morreram [no útero da mãe], um ou dois dias antes de nascerem”, avançou.
Segundo a chefe, ficaram também internadas, no mesmo período, 938 parturientes, 643 das quais tiveram um parto normal, 149 por cesariana e 56 com ventosas.
“Do total de parturientes, três mães faleceram por problemas de hipertensão durante a gravidez ou hemorragia após o parto”, referiu.
Sara Maria apelou, como tal, às grávidas que se deslocassem aos centros de saúde para receberem assistência médica durante o período de gestação.
“É necessário que as grávidas tenham vigilância médica apertada, sobretudo no trimestre final, para que seja garantido o controlo dos movimentos do bebé, que se deve movimentar no mínimo dez vezes a cada 24 horas. Caso contrário, será necessário avançar com um reforço de meios de controlo para salvar o filho”, alertou.
“As grávidas devem, por isso, dirigir-se aos centros de saúde para serem seguidas pela equipa médica, no mínimo quatro vezes durante o período de gravidez ou preferencialmente uma vez por mês”, insistiu. (jry)
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