Díli (Timor Post) – Os centros de saúde de Becora, Comoro, Formosa I e II bem como o Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV) sentem-se pressionados com a falta de capacidade de resposta face ao número elevado de pessoas infetadas com dengue, disse a diretora do Serviço de Saúde do Município de Díli, Agostinha Segurado.
Segundo a responsável, o elevado número de internamento faz com que três doentes fiquem internados numa só maca nos corredores dos serviços de urgência.
“Os quatro centros de saúde prestam apenas assistência médica aos doentes que apresentam um quadro clínico mais favorável. Quanto aos que possuem um quadro clínico grave, serão transferidos para o HNGV”, afirmou Agostinha Segurado ao Timor Post, esta quarta-feira (05/01), no Ministério da Saúde, em Caicoli.
A dirigente referiu ainda que a sobrelotação da sala de internamento se deve à falta de infraestruturas e de meios materiais.
A ideia foi corroborada pelo Diretor-Executivo do centro hospitalar, Alito Soares, sublinhando que as unidades de saúde reportam diariamente dezenas de pacientes com dengue e com sintomas de diarreia.
“O panorama pouco animador dos centros de saúde é semelhante ao do HNGV. Todos os dias, mais de 30 doentes com dengue dão entrada no centro hospitalar. Apesar de dispormos de 421 dormitórios, não são em número suficiente para os acomodar”, referiu.
Alito Soares lembrou que foram hospitalizados, nos meses de novembro e dezembro do ano passado, 264 doentes com dengue, sendo que 241 foram crianças.
“Registámos já oito óbitos, dos quais, sete eram crianças. Estes chegaram ao hospital já com febre hemorrágica da dengue”, concluiu. (res)
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