DÍLI – A porta-voz do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) Odete Viegas disse que os equipamentos e fármacos adquiridos através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para o combate à covid-19 são insuficientes, o que se deve a dificuldades de aquisição no mercado.
“Os equipamentos e os medicamentos adquiridos pelo PNUD são limitados. Logo, somos todos culpados. Confiámos a aquisição e acabámos por ter dificuldades”, afirmou Odete Viegas aos jornalistas, em conferência de imprensa, na segunda-feira (08/06), no Centro de Convenções de Díli.
A responsável referiu ainda que foi “uma sorte Timor-Leste não ter casos ativos, caso contrário os timorenses poderiam ter tido grandes problemas”, mas garantiu que o Ministério da Saúde e o PNUD procurarão, em breve, soluções para que possam ser apoiados os centros de isolamento, os hospitais de referência e nacional.
Já o Diretor-Executivo do Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos de Saúde (SAMES), Santana Martins, confirmou que os fármacos adquiridos pelo PNUD se encontram atualmente armazenados no SAMES.
“Recebemos, na passada sexta-feira, o apoio adquirido pelo Governo através do PNUD. Agradecemos a cooperação entre o MS, a agência internacional PNUD e a empresa Parole por terem tratado da documentação e transportado os medicamentos para o armazém”, referiu o Diretor-Executivo do SAMES aos jornalistas, à saída de uma cerimónia, na passada segunda-feira (01/06), no MS, em Caicoli.
Santana Martins sublinhou, de igual modo, que a equipa de receção e inspeção estava a efetuar a fiscalização da qualidade e quantidade dos medicamentos, acrescentando que são destinados ao tratamento de sintomas da covid-19 e de complicações associadas a outras doenças.
Recorde-se que a aquisição destes equipamentos e medicamentos custaram ao Governo cerca de 5,8 milhões de dólares e incluem, entre outros, testes rápidos e ventiladores. (jry)
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