DÍLI (Timor Post) – O Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) autorizou os navios Bintang Samudra 8 e Ataúro Express a assegurarem as ligações marítimas só de carga entre Díli e Oé-Cusse e Díli e Ataúro, disse o Presidente da Associação Marinheiro de Timor-Leste (AMTL), Simplício Marçal Ximenes, ao Timor Post, na passada sexta-feira (08/10), via telefone.
“Os dois barcos que operam entre Díli e Ataúro e o enclave de Oé-Cusse estão autorizados a transportar cargas e impedidos de praticar preços elevadíssimos aos seus passageiros. Por outro lado, não lhes oferecem as condições mínimas de segurança”, referiu Simplício Ximenes.
Segundo o responsável, a AMTL teve conhecimento de que, na passada quarta-feira (06/10), a bordo do navio Bintang Samudra 8 iam 147 passageiros e duas dezenas de viaturas, das quais dez veículos de mercadorias, 18 carinhas de caixa aberta e oito motorizadas.
Afirmou também o facto parte dos passageiros ocupava o local reservado à mercadoria, colocando-os em perigo.
O dirigente pediu, por isso, às autoridades competentes que fosse dada prioridade ao reforço da segurança dos navios em causa, nomeadmante com a colocação de barras de proteção e de cadeiras.
Questionado sobre os preços praticados pelos responsáveis do navio Bintang Samudra 8, o presidente salientou a disparidade entre os diferentes navios. Deste modo, fez questão de lembrar que, enquanto os passageiros do barco Berlim Nakroma pagam oito dólares americanos, o Succes dez dólares. Ao invés, o navio Bintang Samudra obriga os passageiros a pagarem 15 dólares.
“Como os passageiros têm de desembolsar 15 dólares americanos, o mínimo que se pede aos proprietários do navio é que garantam todas as condições de segurança. A embarcação tem de possuir um maior número de assentos”, afirmou.
Simplício Ximenes apelou então à empresa que cumprisse todas as normas marítimas de forma a garantir a segurança de todos os passageiros.
“A AMTL pediu às instituições relevantes que acelere o processo de manutenção e reparação do barco Berlim Nakroma de forma a operar entre Díli e Oé-Cusse e Díli e Ataúro”, apelou.
“Estamos preocupados com a falta de controlo e implementação da lei marítima e que é da responsabilidade das autoridades competentes”, frisou.
Já o direto geral do MTC, Gaspar de Araújo, disse que a chegada do navio Berlim Ramelau a Timor-Leste está prevista para o início de novembro, enquanto o barco Berlim Nakroma será alvo de manutenção na próxima semana. (jho)
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