DÍLI – As organizações da sociedade civil HAK e a Association for Justice and Rights (AJAR, em inglês) manifestam preocupação com a decisão do Governo de autorizar voos para o país e permitir a entrada de cidadãos estrangeiros durante a cerca sanitária em Timor-Leste
O Diretor da AJAR, José Luís Oliveira, pediu ao Executivo que demonstrasse consistência relativamente às regras da cerca sanitária, impostas à comunidade, mas ignoradas pelas próprias autoridades.
“O próprio Governo não implementa as regras de forma rigorosa. Esta situação é que provoca a desconfiança da população e cria suspeitas sobre a politização do surto”, afirmou José Oliveira ao diário Timor Post, esta segunda-feira (22/03), no seu local de trabalho, no Palapaço, Díli.
Já o diretor da associação dos Direitos Humanos e Justiça (HAK, em indonésio), Sisto dos Santos, afirmou que, numa altura em que a população se mostra preocupada com as regras do confinamento obrigatório e da cerca sanitária e as suas implicações, o Estado permitiu a aterragem de um avião com estrangeiros a bordo.
De acordo com Sisto dos Santos, o público pode questionar a política do Governo, contudo certos políticos podem tomar decisões de acordo com os seus interesses.
“A decisão de permitir voos com passageiros estrangeiros não faz parte de nenhum interesse público. Não sei se o nosso Executivo aplicou normas diferentes entre os transportes terrestres, marítimos e aéreos. O Governo é o responsável pelas decisões políticas. Assim, qualquer violação ou não das normas depende, com certeza, da consciência do próprio Executivo”, concluiu. (ven)
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