DÍLI- Quatro sucos do Posto Administrativo de Hatulia ficam sem acesso a cuidados de saúde durante a época de chuva devido à impossibilidade de as ambulâncias atravessarem as ribeiras, revelou o Chefe do Centro de Saúde de Hatulia A, José Ximenes Martins.
“O Centro de Saúde de Hatulia cobre sete sucos, entre os quais Asulau Sare, Manusa’e, Leimia Kraik e Manulete. Para chegarmos a estes quatro sucos e ser disponibilizado tratamento, é necessário atravessar as ribeiras, mas, na época da chuva, não podemos fazer nada. Se as ambulâncias tivessem asas, poderiam passar, mas tal não é possível”, afirmou o dirigente, esta segunda-feira (08/02), no lançamento do Projeto de Capacitação, Diagnóstico e Gestão da Tuberculose, no Hotel Novo Turismo, Díli.
O responsável desta unidade de saúde acrescentou que, quando as ribeiras enchem, algumas empresas tentam procurar soluções para atravessar.
José Ximenes Martins contou que, apesar de todos os esforços levados a cabo e devido à ausência de viaturas, uma parturiente do suco de Asulau Sare quase perdeu a vida e o bebé acabaria mesmo por morrer.
Questionado sobre este assunto, o Vice-Ministro da Saúde, Bonifácio Maukoli dos Reis, reconheceu este problema, mas justificou-o com a existência da ribeira.
“Podemos pensar no suco como na situação de Díli e Ataúro. Quando queremos ir para este suco, temos de passar pela ribeira de Marobo e outras duas, o que não permite à ambulância atravessar. Têm de esperar para transportar os pacientes”, sublinhou.
O governante disse que os centros de saúde de Hatulia A e B têm duas ambulâncias multifunções, mas é difícil o acesso a Asulau Saré devido à situação geográfica. (isa)
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