DÍLI- O Ministério da Saúde (MS) precisa de mais orçamento para assegurar o stock de fármacos no Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos de Saúde (SAMES), defendeu o Diretor-Executivo do SAMES, Santana Martins.
“O Governo tem de estabelecer anualmente um orçamento definitivo que, segundo a política da Organização Mundial da Saúde (OMS), deverá chegar aos 10 milhões de dólares por ano para assegurar um stock de medicamentos em armazém”, disse Santana Martins aos jornalistas, esta segunda-feira (28/09), em Kampung Alor.
O diretor lembrou ainda que, no relatório final da OMS, divulgado a 19 de novembro do ano passado, esta organização recomendava um orçamento para medicamentos no valor de 13,40 dólares americanos per capita, um valor muito acima dos atuais 2,91 dólares.
Segundo o dirigente, a inexistência de fármacos torna um problema a assistência a alguns doentes.
“Se o Governo mantiver a política dos 2,91 dólares por pessoa, não podemos responder às necessidades. Ficamos limitados. Atualmente, com a situação de covid-19, os doentes não fazem tratamento no estrangeiro, o que leva a um aumento da utilização de medicamentos que não podemos assegurar”, alertou. (res)
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