DÍLI- Faustino Cardoso, reconduzido pelo Governo nos cargos de Presidente e Comissário da Função Pública, diz estar “comprometido e otimista” em relação à sua nova missão de cinco anos à frente da Comissão da Função Pública, mas refere a necessidade de apoio político à instituição.
As declarações foram feitas esta quinta-feira (28/05) na sua tomada de posse e das comissárias Maria de Jesus Sarmento e Carmeneza dos Santos Monteiro.
“Sinto-me satisfeito, pois, na nossa equipa, já nos conhecemos bem uns aos outros e conhecemos bem a função pública. Sentimo-nos felizes por o Governo confiar em nós. Aproveitamos esta oportunidade para dizer que só com o apoio de todas as forças e intelectuais e com o apoio político é que a Comissão da Função Pública poderá avançar, responder às expectativas, garantir a segurança e aspirações dos funcionários públicos e a realização da política do Executivo”, disse.
Faustino Cardoso referiu também que trabalhará com empenho para fazer face aos desafios colocados pela situação política.
“Agradeço ao Primeiro-Ministro e a todos os membros do VIII Governo Constitucional, que depositaram confiança em nós nos cargos de comissário e comissárias. Eu, pessoalmente, continuarei a trabalhar e desempenhar estas importantes funções, uma missão desafiante, se tivermos em conta a conjuntura política”, afirmou o Presidente da Função Pública.
O dirigente recordou também que a CFP permite assegurar a eficácia e eficiência do funcionamento do Estado, tendo como princípios de trabalho a descentralização e desconcentração.
Em jeito de balanço, Faustino Cardoso defendeu o trabalho realizado no mandato anterior.
“Liderei a função pública durante cinco anos. Sinto que já conseguimos fazer muito na Comissão da Função Pública e responder às expectativas dos funcionários públicos, melhorando a sua motivação e trabalho para o povo e o país”, afirmou.
Já o Primeiro-Ministro lembrou que a base da administração pública são os recursos humanos.
“Para a administração pública funcionar bem, são precisos muitos fatores. Um deles são os recursos humanos. A história de Timor mostra-nos que as pessoas permitem vencer todos os desafios. O nosso país é pequeno e o povo frágil, entalado entre países gigantes, sem meios nem recursos. Mas, com vontade, paciência das pessoas e determinação, conseguimos vencer todos os desafios”, disse o Chefe do Governo na cerimónia de tomada de posse.
Taur Matan Ruak lembrou também o papel da administração pública e a necessidade do seu bom funcionamento para o Estado.
Ainda segundo o Chefe do Governo, embora todos os cargos de chefia sejam temporários, devem contribuir para o desenvolvimento do país.
“Assumimos temporariamente as nossas funções, substituímo-nos uns aos outros. Um entra e outro sai, mas todos devem cumprir a transição e contribuir para o desenvolvimento da nação. Haverá um dia que estaremos lá fora, recordaremos o que já fizemos e exigiremos aos outros que façam mais”, acrescentou
Taur reconheceu, contudo, as dificuldades no funcionamento dos serviços públicos, desde as infraestruturas aos equipamentos até à promoção de carreira.
“Espero que, em breve, trabalhemos juntos para termos um plano sistemático e sustentável que nos ajude e melhore o nosso funcionalismo público”, sublinhou. (isa)
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