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Analistas pedem subsídios para população antes da renovação do estado de emergência

Timor Post - Jeral
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Díli- Analistas timorenses pedem que os subsídios sejam atribuídos à população, antes de o Governo estender o estado de emergência.

O Reitor da Universidade da Paz, Adolmando Amaral, defendeu, na quarta-feira (23/03), que seria importante atribuir subsídios à população, antes de se prolongar o estado de emergência, para que a vida dos timorenses não seja afetada.

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“O povo começa a sentir fome. Devemos, por isso, apoiar urgentemente. Os seres humanos não podem viver sem comida”, sublinhou o reitor ao Timor Post, no seu local de trabalho.

Segundo Adolmando, o Governo deve considerar a situação atual da população, antes de impor as normas do estado de emergência.

“Precisamos de ver mais longe para que possamos entender melhor a realidade das nossas famílias. A maioria dos timorenses é agricultora. Ao decretarmos o estado de emergência, restringimos também todas as suas atividades. Como é que o povo se pode sustentar?”, questionou.

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O reitor considera ainda que é relevante que o Executivo atue “com mais seriedade”, nos próximos trinta dias do estado de emergência, para evitar que a população passe fome.

“Acho que precisamos de atuar já [na segunda fase do estado de emergência], pois, nestas últimas semanas, existem vários agregados familiares que começam a sentir fome”, defendeu.

Também o responsável da Organização Não-Governamental Asia Justice and Rights (AJAR), Inocêncio de Jesus Xavier, disse que o Governo falha na resposta ao impacto do coronavírus.

“Como é sabido, o novo coronavírus surgiu em dezembro de 2019. Estamos agora em abril de 2020. O Governo deveria ter capacidade para analisar a situação da covid-19”, referiu, afirmando também que o Ministério da Solidariedade Social e Inclusão (MSSI) e o Ministério Coordenador dos Assuntos Económicos (MCAE) deviam ter um plano urgente para fazer face à crise atual.

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“Os taxistas perderam o seu trabalho e estão com falta de alimentos. Neste período de estado de emergência, o povo perde o seu direito à vida diária por causa da doença [covid-19], incluindo o acesso a alimentos nutritivos. É importante que o Governo intervenha o mais rápido possível e não brinque com a vida do povo”, afirmou.

Para o responsável, se o país pretende prolongar o estado de emergência, deve atribuir subsídios a cada família, sobretudo às mais vulneráveis, de modo a garantir a justiça social em Timor-Leste.

“Para mim, os vendedores ambulantes e as pessoas que perderam o seu trabalho é que merecem receber subsídios, pois não é justo que aqueles que têm uma vida melhor o recebam também. O subsídio dos funcionários do setor privado e público poderá depois ser discutido. Vamos ver primeiro os que necessitam mais”, insistiu.

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Recorde-se que o Governo decidiu, no passado dia 20 de abril, solicitar ao Presidente da República, Francisco Guterres ‘Lú Olo’, o prolongamento do estado de emergência, que termina a 26 de abril.

Segundo o comunicado do Governo, a extensão deve-se ao progresso preocupante da covid-19 no país e tem como objetivo manter a aplicação de “medidas extraordinárias e de caráter urgente para travar a pandemia”. (kyt)

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