Díli – Será necessário um montante aproximado de 3,2 milhões de dólares para proceder ao pagamento do subsídio aos reclamantes, disse a Vice-Ministra da Solidariedade Social, Signi Verdial.
“Estimamos que a atribuição do subsídio a cerca de seis mil agregados familiares reclamantes ronde os 3,2 milhões de dólares. Contudo, temos, primeiro, de efetuar a verificação dos dados, antes de fazer o seu pagamento”, afirmou Signi Verdial, na quinta-feira (10/09), aos jornalistas, no Ministério das Finanças, em Aitarak Laran.
De acordo com a governante, dos 16 mil agregados familiares, cerca de 63% já receberam o respetivo subsídio. Salientou igualmente que a verificação de dados será levada a cabo pelos ministérios da Solidariedade Social e Inclusão (MSSI) e da Administração Estatal (MAE) bem como autoridades locais.
Questionado sobre os beneficiários que auferem um salário superior a 500 dólares mensais terem recebido o subsídio, Signi Verdial sublinhou que o MSSI coopera com a Comissão Anti-Corrupção e Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça para em conjunto identificarem os funcionários do Estado que o receberam de forma indevida.
“Estamos a trabalhar em cooperação com a CAC e a PDHJ para identificarmos os funcionários que auferem mais de 500 dólares mensais e que continuam a receber o subsídio. Isto deverá seguir os trâmites legais”, disse.
A governante recordou, de igual modo, as declarações do Executivo a apelar aos funcionários que usufruíram indevidamente do subsídio de 200 dólares um reembolso desse dinheiro.
“Se reembolsarem o subsídio, tornam-se bons cidadãos. Esta é a contribuição, pois a lei já está prevista. Várias ações de divulgação de informação e de sensibilização foram já realizadas. Não deviam ter recebido o dinheiro. Agora, o melhor caminho é devolvê-lo”, concluiu. (jho)
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