Díli (Timor Post) – A Organização Não Governamental (ONG) La’o Hamutuk pediu ao Governo que fossem explicados os detalhes relativos aos gastos do Orçamento Geral de Estado (OGE) de 2021 em vez de se focar apenas na divulgação dos resultados da execução do fundo.
O Coordenador da organização La’o Hamutuk, Celestino Gusmão, apelou ao Governo que desse prioridade à execução do OGE em consonância com as prioridades inicialmente traçadas.
“A associação considera despropositada a divulgação sistemática da percentagem da execução do OGE de 2021 por parte do Executivo. Ao invés, é necessário explicar os detalhes dos gastos que foram feitos”, disse Celestino Gusmão ao Timor Post via telefone, na sexta-feira (17/09).
Celestino Gusmão reconheceu ainda que o fundo na sua maioria foi destinado à prevenção da covid-19, à recuperação dos danos e apoio às vítimas das cheias que assolaram Timor-Leste nos últimos dois anos.
O Coordenador do Budget Transparency da Luta Hamutuk, Jaulino Gomes Amaral, afirmou, por sua vez, que a execução do OGE registou lacunas por não se notar sinais evidentes de desenvolvimento no país.
“Apesar de o OGE deste ano constituir um dos maiores de sempre, a sua execução não tem sido positiva devido à pandemia da covid-19”, referiu.
Jaulino Amaral pediu, por isso, ao Governo que executasse com precisão o orçamento por faltarem poucos meses para o fecho do ano fiscal de 2021.
Segundo o Portal da Transparência Orçamental, a que o Timor Post teve acesso na sexta-feira (18/09), o Governo executou já 50% do OGE de 2021, restando ainda o saldo de 889 milhões de dólares. (gil)
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