Díli- O Diretor da Organização Não Governamental Luta Hamutuk, José Alves, considera que o Governo da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) falhou na execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2019.
“Houve falhas na execução do OGE de 2019, pois o Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak não conseguiu resolver o caso que envolve os membros indigitados do Governo”, afirmou ao Timor Post, na terça-feira (03/12), no seu local de trabalho, no Farol.
Segundo o dirigente, a resolução da questão governativa não passa por uma só pessoa, apesar de considerar que qualquer líder deveria possuir, no mínimo, competências para a procura de soluções.
“Vemos que o Chefe do Governo demonstrou dificuldade em gerir os seus membros na execução do orçamento, pois os dados mostram-nos que a concretização do OGE de 2019 atingiu apenas os 70%”, referiu.
O diretor considerou, por isso, que esta situação afeta as atividades económicas no país, dando como exemplos o facto de existirem várias pequenas lojas que estão em vias de encerrar, inúmeros empresários a mostrarem preocupação pela falta de pagamento dos seus projetos e a taxa de desemprego número que continua a crescer.
José Alves recordou igualmente que, apesar de o Governo incluir no OGE de 2019 o pagamento dos 143 projetos, o público desconhece o seu resultado e não foi também esclarecido pelo Chefe do Governo durante o debate na generalidade do OGE para 2020.
“Quero só dizer que o Primeiro-Ministro está num dilema, pois não lidera apenas o seu partido. Todos têm interesses. Pressionam psicologicamente o Chefe do Governo para tomar decisões”, afirmou.
De acordo com o diretor, caso se mantenha, a situação poderá também afetar a execução do orçamento de 2020. (res)
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