Díli (Timor Post)– O Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos (MCAE), Joaquim Amaral, afirmou que o aumento do salário mínimo não é, para já, um assunto prioritário.
O governante sublinhou que o foco do ministério deve assentar no crescimento da economia, setor fortemente afetado, quer pela pandemia da covid-19 quer pelas cheias que assolaram o país em 2021.
“Devemos dar prioridade aos setores produtivos. Torna-se uma tarefa bastante difícil fazer aumentar o salário mínimo, quando Timor-Leste e os restantes países do mundo enfrentam uma subida exponencial da inflação”, disse Joaquim Amaral aos jornalistas, no sábado (02/07), no Centro de Convenções de Díli (CCD).
“Se toda a população estivesse empenhada nos setores produtivos, nomeadamente a da agricultura, haveria margem de manobra para subir o valor do salário mínimo, dado que o dinheiro não sairia do país para o estrangeiro”, referiu.
O ministério pretende, entretanto, avançar com medidas concretas que visam incentivar a produção nacional.
“Para incentivar os agricultores a aumentarem a produção, o setor privado pode aproveitar da garantia de crédito com 3% de juros ao ano. Esta medida estimula o investimento com a criação de novas atividades económicas”, concluiu.
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