DÍLI– Os vendedores de água de coco do Jardim de Motael queixam-se do Serviço Municipal de Gestão de Mercados e Turismo, alegando que subitamente lhes retirou, durante um patrulhamento, os seus cocos.
“Estamos muito tristes, porque somos vendedores ambulantes. Caso não tenhamos compradores, estacionamos debaixo de árvores para que possamos descansar um pouco”, afirmou a vendedora Maria Quintão ao Timor Post, esta terça-feira (01/12), no Jardim de Motael.
A vendedora mostra-se igualmente entristecida devido ao facto de ter perdido os cocos já comprados a outros fornecedores.
“Comprámo-lo a outras pessoas. Vivemos numa casa arrendada. Não temos emprego. Caso o Estado não nos queira a vender nas ruas, tem de criar um pequeno mercado adequado para os vendedores de coco”, apelou.
“Comprámo-lo por 100 dólares americanos e lucramos uns 70 dólares. Depois de o serviço efetuar a operação, deixou apenas dez cocos na minha mota de três rodas, fazendo com que perca o meu dinheiro”, acrescentou.
Maria Quintão lembrou igualmente que não tinha pedido apoio ao Estado, tendo trabalhado sozinha para garantir o sustento da sua família. (mj1)
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