Díli – Os baixos salários em Timor-Leste preocupam os trabalhadores timorenses. A situação afeta também Alberto Lopes, que trabalha já há 18 anos no Hospital Nacional Guido Valadares nas áreas dos cuidados de pacientes e na casa mortuária. Aufere mensalmente 150 dólares, o que, para o profissional, não é suficiente.
“Recebo por mês 150 dólares americanos. Isto, para mim, é insuficiente, pois o trabalho é duro. Ainda para mais temos família para sustentar. Este valor não chega para pagarmos os estudos dos nossos filhos e outras necessidades da família”, disse ao Timor Post, na quarta-feira (04/11), no HNGV.
Alberto Lopes contou ainda que já trabalhou no controlo dos doentes, tarefa que o levou a ficar na cama durante algum tempo e quis deixar de trabalhar, mas, depois da recuperação do seu estado de saúde, foi chamado e mudado para a casa mortuária.
“Os cuidados dos pacientes pareciam uma função leve, mas era dura e não tínhamos tempo para descansar.
Fiquei, por isso, doente. Já não quis voltar ao trabalho, mas fui chamado para trabalhar noutro ministério. No entanto, um dos responsáveis do HNGV apresentou-me esta nova tarefa e eu disse estar disponível para exercer a função”, revelou.
Lopes contou ainda que, quando não há falecimentos no HNGV, exerce outras tarefas, dando como exemplo, a limpeza.
“Considero este trabalho natural. Quando há mortes causadas por acidentes, tenho de ajudar duas funcionárias da área para tratar do corpo. Caso contrário, vou fazer a limpeza”, disse. (res)
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