Díli- O Secretário de Estado da Proteção Civil (SEPC), Joaquim José Gusmão dos Reis Martins, disse que a equipa dos Bombeiros de Timor-Leste se está a coordenar com a Eletricidade de Timor-Leste (EDTL) para abater árvores antigas à beira das estradas da capital.
“A equipa dos bombeiros está disponível para dar apoio. Como é sabido, as árvores na capital são muito antigas e algumas atingem os cabos elétricos. Efetuamos este trabalho através de uma coordenação com a direção da EDTL, do Ministério das Obras Públicas (MOP)”, disse Joaquim, esta quinta-feira (17/09), aos jornalistas do Timor Post, no quartel dos bombeiros, em Caicoli, Díli.
Joaquim Martins referiu ainda que, na sequência da queda de uma árvore antiga em cima de duas microletes e quatro motociclos e do ferimento de algumas pessoas no terminal de Becora na passada terça-feira, o Governo deverá envidar todos esforços na busca de meios de modo a que esta situação não volte a acontecer e ponha em risco a população.
Joaquim Martins salientou ainda a necessidade de uma linha de coordenação adequada entre as partes envolvidas, os bombeiros e a EDTL, durante o abate devido aos fios de eletricidade.
“Temos equipamentos disponíveis para cortar as árvores. Só não possuímos a plataforma elevatória. A EDTL possui esta máquina e precisamos, por isso, da sua colaboração. Temos de cooperar igualmente com a Secretaria de Estado do Ambiente para identificar as árvores a serem abatidas”, explicou.
Milhões de dólares em danos materiais no incêndio de Bebonuk
Questionado sobre incêndio nos armazéns em Bebonuk no domingo (13/09), o governante disse que este fogo causou danos materiais de milhões de dólares americanos às empresas Cahaya e Foho Osam Mean.
O secretário de Estado referiu ainda as dificuldades da equipa dos bombeiros em extinguir o incêndio devido à intensidade do fogo e à escassez de recursos.
“Lamentamos a insuficiência de recursos. Já tínhamos combatido vários incêndios em residências, mas estes armazéns estavam cheios de produtos altamente inflamáveis, como pneus, plástico, óleo e medicamentos. Era necessária espuma para incêndios deste tipo”, explicou.
De acordo com Joaquim Martins, os bombeiros tinham espuma de incêndio, mas não viaturas especiais para o seu transporte.
“Apesar de os bombeiros terem levado 200 litros, estes foram insuficientes. Não possuímos também veículos especiais”, recordou.
O governante lembrou ainda o apoio da Administração de Aeroportos e Navegação Aérea de Timor-Leste (ANATL) com espuma e da empresa RMS, que disponibilizou um tanque para combater o fogo.
“De acordo com o relatório do SEPC, os produtos destas duas empresas foram totalmente destruídos pelas chamas. A Cahaya perdeu materiais de oficina, enquanto a Foho Osan Mean perdeu medicamentos. Segundo outro relatório nosso, apresentado ao Primeiro-Ministro, a estimativa das perdas é de cerca de dez milhões de dólares americanos”, concluiu. (flo)
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