DÍLI – O Reitor da Universidade da Paz (UNPAZ), Adolmando Soares, disse que o Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos de Saúde (SAMES) está atualmente sem fármacos essenciais, o que considera constituir uma ameaça para a população.
“A meu ver, a falta de stock de medicamentos no SAMES representa uma grande ameaça para o povo devido ao elevado número de doentes”, afirmou o Reitor aos jornalistas, na quinta-feira (13/08), em Manleuana.
Adolmando Soares pediu, por isso, ao Governo que fosse dada atenção ao assunto, sugerindo a concessão de apoio financeiro ao Ministério da Saúde, principalmente aos SAMES para garantir a aquisição de fármacos, visto que as novas regras impostas pelo IV período do estado de emergência determinam apenas a importação de bens e mercadorias.
Segundo o académico, embora o Executivo tenha envidado todos os esforços para a prevenção do novo coronavírus, é necessário que olhe também para outras doenças.
Fármacos nos SSMD disponíveis apenas para duas semanas
A Diretora-Executiva dos Serviços de Saúde do Município de Díli (SSMD), Agostinha Segurado, referiu, contudo, que os medicamentos expostos nas unidades de saúde são em número suficiente para satisfazer as necessidades dos doentes até às próximas duas semanas.
“Se não houver, até lá, mais stock no SAMES, os centros de saúde já não poderão responder às necessidades dos seus pacientes”, afirmou Agostinha Segurado, em declarações aos jornalistas, na quinta-feira (13/08), no Bairro da Formosa.
Segundo a responsável, os centros de saúde dispõem apenas de paracetamol, antibióticos e medicamentos vitais para a gravidez e amamentação. Apelou, por isso, à Direção Nacional da Farmácia e Medicamentos e ao SAMES que analisassem as propostas de emergência dos SSMD de modo a garantir a aquisição dos fármacos em falta.
Em resposta às preocupações, o Diretor-Executivo do SAMES, Santana Martins, afirmou esforçar-se para a assegurar a distribuição de fármacos em todas as unidades de saúde no país, apesar das dificuldades financeiras. Garantiu ainda adquirir, até ao fim deste mês, 13 novas marcas de medicamentos em falta.
Santana Martins recordou igualmente que a compra de medicamentos para este ano, no valor de 3,7 milhões de dólares, se realizou através do Orçamento Geral de Estado de 2019.
“Neste momento, não dispomos de medicamentos essenciais”, disse o responsável aos jornalistas, na quinta-feira (13/08), no Campo Alor.
De acordo com o diretor-executivo, o SAMES tem um sistema de compra de medicamentos que dá primazia ao stock de fármacos essenciais, “nunca os deixando, desta forma, esgostar”. (ono/res)
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