DÍLI- Júlio Aparício, académico da Universidade Nacional Timor Lorosae (UNTL), disse que, para evitar o impacto na economia do país, o Governo necessita de analisar as necessidades da população neste quarto período do estado de emergência (EE) imposto pelo Estado.
“Este estado de emergência pode ser ou não necessário. Ao impormos normas de distanciamento físico e regras que paralisam a atividade comercial estaremos a contribuir para a recessão da economia do povo de Timor-Leste”, disse Júlio Aparício, ao Timor Post, na passada sexta-feira (07/08), via telefone.
Júlio Aparício destacou a importância de o Governo dar mais atenção à questão do controlo e vigilância nas zonas fronteiriças para evitar uma transmissão local da covid-19 em Timor-Leste, na medida em que a maioria dos casos ativos foi importada do país vizinho, a Indonésia.
“Devemos aplicar o estado de emergência, mas não semelhante ao dos três períodos anteriormente decretados. Em Timor não há covid-19. As pessoas é que trazem consigo o vírus. É, pois, importante assegurar as operações de controlo junto às fronteiras e obrigar todas as pessoas que entram no país a cumprirem o confinamento obrigatório. Assim, sinto que poderemos prevenir adequadamente a propagação da covid-19”, afirmou.
Já o Bispo da Diocese de Baucau, Dom Basílio do Nascimento, manifestou a sua concordância em relação a este quarto estado de emergência, após o surgimento recente de um novo caso importado. Salientou ainda a urgência de se garantir uma vigilância mais apertada em locais como o porto, aeroporto e fronteiras terrestres de Oé-Cusse, Bobonaro e Covalima.
“Este estado de emergência não é igual aos anteriores. É mais exigente no porto, aeroporto e nas zonas fronteiriças de Oé-Cusse, Maliana e Suai”, disse o Bispo Basílio, ao Timor Post, este domingo (09/08), após uma missa.
“Parece que há um caso positivo de covid-19, e ouvi dizer que cerca de 300 pessoas entraram no país juntamente com o cidadão infetado com o vírus. Penso que o Estado e o Governo agem de forma adequada para prevenir o novo coronavírus”, salientou.
O bispo acrescentou que a Igreja considera a questão de saúde pública, elogiando o desempenho do Estado para fazer face à covid-19.
Dom Basílio fez ainda um apelo a todos os timorenses para que se mantenham em vigilância de modo a evitarem um surto de covid-19. (jry/gut)
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