Díli- Augusto Soares, o Presidente da Coligação para a Educação de Timor-Leste (TLCL, em inglês), pediu às equipas dos ministérios da Educação, Juventude e Desporto (MEJD) e da Saúde (MS) que desinfetassem semanalmente as escolas que cumprem os requisitos para reiniciarem as suas atividades letivas.
“Vi que muitas escolas não são semanalmente desinfetadas pela equipa. A desinfeção é de extrema importância e deve, por isso, ser realizada. Caso não possa ser efetuada, seria melhor distribuir os produtos de desinfeção juntamente com os equipamentos para que esta seja feita pelos professores”, disse o presidente, este domingo (09/08), aos jornalistas do Timor Post, em Becora, Díli.
O presidente lamentou ainda a falta de presença das equipas do MEJD e MS em muitas escolas para dar orientações aos professores sobre o modo de prevenir o novo coronavírus.
“A meu ver, as equipas criadas para a prevenção da covid-19 deviam ser orientadas para fornecerem apoio às escolas, sobretudo àquelas nas áreas rurais”, frisou o presidente.
Já o presidente do Sindicato dos Professores de Timor-Leste, Francisco Menezes, disse que o plano do MS de desinfetar os locais de concentração de pessoas, como os estabelecimentos escolares, não está a ser posto em prática.
“Todas as escolas foram desinfetadas apenas na reabertura, mas nunca houve semanalmente nenhum seguimento. O MEJD deve, como tal, coordenar-se com o MS para cumprir os devidos padrões, visto que a doença está a surgir de novo”, pediu Francisco.
Segundo o dirigente, caso o MEJD e MS não desinfetem os estabelecimentos de ensino, os alunos serão automaticamente prejudicados.
“Ninguém vai frequentar as atividades escolares, se surgir a epidemia numa das escolas. Assim, tudo fica parado”, concluiu Francisco. (ono)
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