DÍLI – A Associação dos Combatentes da Brigada Negra (ACBN) tomou, no passado sábado (30/05), uma decisão firme com o Presidente do partido Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) de defender a Constituição da República Democrática de Timor-Leste (RDTL).
A informação foi dada, numa conferência de imprensa, pelo porta-voz da ACBN da aldeia de Santa Cruz, em Díli, José Tilman da Silva.
O porta-voz disse que a ACBN tomou, desde a resistência, uma posição firme junto do Comandante-Chefe Guerrilheiro Xanana Gusmão na luta pela libertação nacional e, posteriormente, na soberania do país, conseguida através do tratado sobre as fronteiras marítimas definitivas entre Timor-Leste e a Austrália.
O responsável referiu ainda que a associação apoia totalmente Xanana Gusmão na defesa da Constituição da RDTL.
Segundo o porta-voz da ACBN, a Constituição da RDTL reflete o sonho de muitos timorenses para a construção da RDTL como um Estado de Direito.
“Apoiamos e respeitamos a Constituição, lei e instituições democraticamente escolhidas. De acordo com a Constituição, o povo de Timor-Leste afirma solenemente a sua determinação no combate a todos os comportamentos de tirania”, afirmou.
José da Silva acrescentou que a Constituição procura ainda assegurar o princípio da separação de poderes e a criação de uma democracia pluralista com o objetivo de construir um país justo, próspero e desenvolvendo uma sociedade solidária e amigável.
O responsável sublinhou, de igual modo, que a ACBN pretende continuar a apoiar o sonho da população timorense de “uma sociedade que vive como irmã, em paz e prosperidade de modo a resolver as crises política e institucional”.
O porta-voz referiu também que a associação mantém o respeito para honrar os heróis da Pátria, incluindo os veteranos, nomeadamente Xanana Gusmão, Taur Matan Ruak, Lere, Falur e Aluk.
“Nós, Brigada Negra, com respeito, pedimos ao nosso Presidente da República que mantenha o respeito pela Constituição [da RDTL], apoiando os princípios do Estado de Direito Democrático”, apelou.
José da Silva acrescentou que uma solução justa para a crise é permitir à população escolher o seu líder ou Governo através de eleições antecipadas, considerando-o, deste modo, “um povo soberano”. (f10)
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