Díli (Timor Post) – A Autoridade Nacional da Expo Dubai em Timor-Leste (ANED-Timor-Leste) pretende devolver os produtos artesanais que não chegaram a sair do país aos seus criadores.
Os artigos em causa tinham sido selecionados para serem expostos e comercializados no certame internacional.
Os artigos artesanais da autoria da Associação Empresarial das Mulheres de Timor-Leste (AEMTL) – o lafatik, kohe, tabaqueira e os leques tradicionais – encontram-se armazenados na sede da ANED-Timor-Leste, o atual edifício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
De acordo com a informação a que o Timor Post teve acesso, embora a equipa de autoridade se tivesse reunido, na passada quinta-feira (13-01), com os proprietários dos bens tradicionais com o intuito de serem devolvidos, a reunião acabou por ser um fiasco.
Os artesãos e artistas mostraram o seu desagrado face à conduta dos dirigentes da ANED-Timor-Leste, acusando-os de irresponsabilidade.
“Julgávamos que os nossos artigos tinham sido já enviados para o Dubai, mas afinal não saíram do país. A justificação que nos deram foi a de que não havia mais contentores para os transportar. Contudo, é estranho, dado que foi aprovado orçamento para esta categoria”, disse um proprietário, que não quis identificar-se.
O Timor Post tentou confirmar o assunto junto do Coordenador do Programa da Exposição no Dubai, Arif Abdullah Sagran, mas este escusou-se a dar qualquer resposta.
“Estou no Dubai e não sei o que se passa em Timor-Leste”, referiu.
Recorde-se que foram aprovados mais de 150 produtos para exposição e comercialização na Expo Dubai de 2020, com um orçamento de três milhões de dólares destinados à preparação e participação na exposição internacional. (cao)
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