DÍLI (Timor Post) – O diretor-executivo do Fórum de Organizações Não Governamentais de Timor-Leste (FONGTIL), Daniel dos Santos Carmo, critica a atuação do Ministério Público (MP) relativa ao atraso da chegada do navio Haksolok a Timor-Leste.
Segundo o diretor, a organização suspeita da existência de conflitos de interesse, visto que o Governo timorense gastou uma verba considerável, num montante de aproximadamente 14 milhões de dólares americanos, para a aquisição do navio o qual, até à data, se desconhece o seu paradeiro.
“O FONGTIL constata que o Ministério Público não delegou nenhuma competência à Comissão Anti-Corrupção para avançar com as deligências. Isto pressupõe que haja um eventual conflito de interesse, estando o próprio Ministério Público a promover a corrupção no país. O processo da compra do navio decorreu em 2016, mas continuamos sem saber do seu paradeiro”, disse Daniel, esta quinta-feira (09/12), aos jornalistas, em conferência de imprensa, no seu local de trabalho, em Caicoli, Díli.
O diário Timor Post tentou contactar o Procurador-Geral da República, Afonso Lopes, com o objetivo de obter informações acerca do navio Haksolok, mas sem sucesso. (jxy)
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