Díli (Timor Post) – O Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak, pediu ao Ministério da Administração Estatal (MAE) e à Secretaria de Estado da Proteção Civil (SEPC) que solucionem o problema das vítimas das cheias do passado dia 4 de abril que continuam alojados em locais de acolhimento.
“O Chefe do Governo pediu-nos [MAE e SEPC] para que resolvamos o mais breve possível esta questão qua tanto aflija as vítimas de 4 de abril, nomeadamente as que ainda estão a viver nos centros de acolhimento”, disse o Secretário de Estado da Proteção Civil (SEPC), Joaquim Gusmão, na terça-feira (22/09), após o encontro com Taur Matan Ruak, na residência oficial do Chefe do Executivo, no Farol.
Joaquim Gusmão revelou que até a data existem 131 famílias, compostas por 170 pessoa,s que se mantêm em seis centros de acolhimento na capital, nomeadamente no salão de Dom Bosco, no campo de futebol Manleuana, na capela de Hera, no Ensino Básico Central de Akanunu, no restaurante abandonado em Metiaut e perto do cemitério de Manleuana.
“Os cidadãos que ainda residem nos centros de acolhimento viram as suas casas serem parcialmente ou totalmente danificadas por serem construídas em zonas de risco de desastres naturais. Estamos a procurar soluções para futuramente episódios como o de abril passado não voltem a ocorrer”, afirmou.
O Secretário de Estado acrescentou que uma das alternativas para resolver o problema das vítimas “é transferi-las para as casas arrendadas de modo a residirem temporariamente, uma vez que já se iniciou a época da chuva”.
“Não podemos atribuir às vítimas materiais de construção, se as construírem novamente nos locais de risco. Como tal, as casas arrendadas são uma das soluções temporárias para as vítimas e estamos, neste momento, a discutir a questão com o MAE e a Autoridade do Município de Díli”, referiu. (jry)
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