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Candidatos ao programa Trabalho Sazonal queixam-se do atraso na deslocação para Coreia do Sul 

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DÍLI (Timor Post)—Mais de 500 candidatos trabalhadores sazonais pediram, no âmbito do programa Trabalho Sazonal (SWP), explicações à Secretaria de Estado de Formação Profissional e Emprego (SEFOPE) sobre os motivos que levaram ao atraso da sua deslocação à Coreia do Sul.

O candidato trabalhador Leonildo Gomes disse que a reclamação assenta no contrato de trabalho, cuja duração é de apenas dois anos, da autoria do Governo sul-coreano em 2019.

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Segundo Leonildo, em nenhuma parte do documento faz alusão à data que determina a partida dos candidatos.

“Nós, os 500 candidatos trabalhadores, pretendemos suspender o curso da língua sul-coreana, incluindo os exames a terem lugar nos meses seguintes, caso não nos deem nenhuma informação dentro de duas semanas. Se não arrancarmos neste ano, não será também no próximo ano”, destacou o candidato, esta quarta-feira (15/09), aos jornalistas, em conferência de imprensa, no edifício da SEFOPE, em Becora, Díli.

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“A SEFOPE informou-nos que o Governo timorense está à aguardar a carta do Governo sul-coreano que anunciará a data de deslocação. Há três meses que esperamos por uma resposta. Lamentamos esta situação, pois os trabalhadores de outras nações, como Tailândia, Filipinas, Vietname e Camboja, estão a trabalhar sem nenhum impedimento graças aos esforços de cada governo”, frisou.

Segundo o trabalhador candidato, alguns dos seus colegas receberam já o visto da Coreia há já um ou dois anos, ainda que a viagem tenha sido sempre cancelada pelos empregadores sul-coreanos.

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“Estamos a esforçar-nos para cumprir os requisitos exigidos pelo Governo de Timor-Leste no que diz respeito à aquisição da vacinação completa contra a covid-19.

Em resposta à questão, o diretor Nacional do Emprego Exterior (DNEE) da SEFOPE, Filomeno Soares, revelou que o Governo da Coreia do Sul ainda não deu nenhuma autorização para a entrada dos trabalhadores no país devido a atual situação pandémica do novo coronavírus.

“Como é sabido, os regulamentos na Coreia do Sul são muito rigorosos, nomeadamente no que diz respeito a determinadas doenças, como tuberculose, sífilis, hepatite, incluindo a da covid-19”, disse Filomeno.

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O responsável acrescentou que a SEFOPE tem cooperado de forma sistemática com o representante sul-coreano destacado na DNEE na procura de soluções dos problemas dos trabalhadores timorenses.

“Necessitamos de uma boa cooperação com a Coreia do Sul para facilitar os nossos trabalhadores. O Governo coreano deu-nos recentemente certos requisitos para serem preenchidos. Além disso, ainda não há voos comerciais ou regulares, enquanto os voos fretados são dispendiosos. Isto constitui um problema para o país”, concluiu.  (jho

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