DÍLI (Timor Post)—O Instituto de Qualidade de Timor-Leste (IQTL), uma instituição pública sob a tutela do Ministério do Turismo, Comércio e Indústria (MTCI), ainda não possui laboratório para efetuar testes de qualidade aos produtos importados.
O presidente do Conselho da Administração do IQTL, Alexandre Pires, revelou que apenas o resultado dos testes de laboratório pode determinar a qualidade e o conteúdo existente em qualquer produto de importação.
“Até à data usamos o paladar para examinar a qualidade dos produtos importados. Por exemplo, usamos a língua para determinar a composição dos elementos do ingrediente Masako, mas seria mais eficaz um exame de laboratório”, disse Alexandre, esta quinta-feira (26/08), no âmbito do encontro convocado pelo IQTL, no auditório da Vice-Ministra do Comércio, Turismo e Indústria, no Farol, Díli.
O presidente referiu ainda que a qualquer importação de produtos devem ser feitos exames laboratoriais depois de registados.
“Caso alguma companhia pretenda importar certos produtos, os passos a seguir serão o envio de amostras e registo do produto nos serviços de alfândega e de quarentena de Timor-Leste. Em seguida, serão levados à cabo testes laboratoriais pelo IQTL para determinar se a importação é autorizada ou não”, frisou o responsável.
Acrescentou que, apesar de o IQTL ser uma instituição recente, no encontro foi decidido criar uma equipa de serviço integrado com o intuito de garantir a qualidade dos produtos importados.
Já o Ministro do Turismo, Comércio e Indústria, José Lucas do Carmo da Silva, salientou que a reunião teve por objetivo debater, em geral, a qualidade dos produtos importados com ênfase nos bens de primeira necessidade.
“O MTCI, através desta mesa redonda, pretende chamar a atenção de todas as entidades relevantes no que toca à proteção da qualidade dos produtos que o país importa. O debate é sobre assuntos gerais, sem nenhuma intenção de minimizar a qualidade de nenhum produto que importamos. A nossa preocupação é o estabelecimento de um laboratório adequado”, frisou o ministro.
Recorde-se que participaram na mesa redonda os representantes da Direção-Geral do Comércio Exterior, da Alfândega, AIFAESA, IQTL I.P e da Direção Nacional de Quarentena e Bio-Segurança, com a observação de economistas de algumas universidades do país. (jho)
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