Díli (Timor Post) – O Arcebispo Metropolitano de Díli, Dom Virgílio do Carmo da Silva, avançou que os líderes do partido Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) não efetuaram “um pacto de sangueperante a Padroeira de Timor-Leste, no cumedo Monte Ramelau, mas fizeram apenas promessas pessoais”.
“O representante do partido informou-me que os seus membros não iriam realizar juramentosno Ramelau. Contudo, após os rituais no Posto Administrativo de Hato-Builico,no Município de Ainaro, rezariam o terço e fariam promessasà Nossa Senhora [a Padroeira de Timor-Leste], no cimo do Monte Ramelau”, disse Dom Virgílio do Carmo da Silva, SDB, no passado sábado (14/08), em Comoro.
O Arcebispo revelou ainda que uma equipa do KHUNTO lhe apresentou, na passada sexta-feira (13/08), os objetivos da referida cerimónia, antes de os seus membrospartirempara o local.
Segundo oresponsável, o cume do Monte Ramelautrata-se de um dos locais sagradospara aIgreja Católica, em Timor-Leste. Por isso, “não há permissão para a realização de qualquer juramento”.
“Expliquei, então, aos membros do partido KHUNTO que, no cume destemonte, não é permitido qualquer pacto, dado que é um dos lugares de oração, de devoção bem como de deposição de flores para os fieis católicos”, defendeu.
Dom Virgílio do Carmo da Silva acrescentou que foi também entregue ao KHUNTO um papel que contémorações católicas para que “possam rezar pelo bem do partido e pelo sucesso dos governantes”.
O líder da Arquidiocese de Díli pediu ainda aos elementos da força política que cumprissem os dez mandamentos de Deus, nomeadamente o segundo que diz “não tomar seu santo nome em vão”.
Recorde-se que os políticos do KHUNTO se deslocaram, na passada sexta-feira (13/08), ao Ramelau para fazerem uma cerimónia partidária perante a Padroeira de Timor-Leste.(asb)
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