DÍLI (Timor Post) – O porta-voz da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), o superintendente-chefe Arnaldo de Araújo, destacou que a polícia identificou já quatro locais, um marítimo e três terrestres, como principais pontos de travessias ilegais na fronteira entre Timor-Leste e a Indonésia.
Referiu ainda que os três pontos de passagem terrestre, além do marítimo, são localizados em Fatumean, Lamakneen e Turiscai.
Arnaldo admitiu também que, na realidade, a mobilidade ilícita de pessoas de e para a Indonésia se mantém, pelo facto de as forças de segurança indonésias terem detido recentemente 113 cidadãos timorenses que pretendiam participar na graduação de faixas de artes marciais na Indonésia.
“Em nome da PNTL agradeço ao Governo indonésio, às suas forças de segurança e, em especial, ao Ministério dos Negócios Estrangeiros o esforço na detenção de inúmeros cidadãos timorenses. Aguardamos que estes sejam deportados, em breve, através de Batugadé, para cumprirem o período de quarentena e isolamento antes de se submeterem aos demais processos legais”, disse o porta-voz da polícia, esta terça-feira (10/08), aos jornalistas, no Quartel-Geral da PNTL, em Caicoli, Díli.
Já o presidente da organização de artes marciais Persaudaraan Setia Hati Teratai (PSHT), Baltazar Lemos, apelou aos seus membros que evitem estas atitudes ilegais em prol do bem-estar comum.
“Peço aos colegas que se deslocaram de forma ilícita à Indonésia para participarem na graduação de faixas que não repitam o que já fizeram. Assim, podemos evitar os perigos da transmissão da covid-19 e, em especial, da variante Delta”, afirmou Baltazar Lemos.
O responsável lembrou, de igual modo, que, provisoriamente, há três organizações de artes marciais que ainda não têm autorização do Governo, incluindo a PSHT, para reativarem as suas atividades desportivas sem antes preencherem os requisitos previstos.
“Por razão de autorização do Governo, ainda não permitimos a participação de nenhum membro na graduação de faixas na Indonésia. Peço aos que estão atualmente detidos em Atambua, se forem deportados, que cooperem com as autoridade de segurança e saúde timorenses. Lamento a ida destes elementos, pois deveu-se à iniciativa privada de cada um, sem conhecimento da organização”, concluiu. (ven)
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