DÍLI- O Grupo Técnico de Profissionais do Laboratório (GTPL) do Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos de Saúde (SAMES) produz diariamente antisséticos e desinfetantes para doar às unidades de saúde e aos grupos de voluntários por forma a combater a covid-19 no país.
O Diretor do SAMES, Santana Martins, destacou a necessidade de serem produzidos estes artigos para a prevenção do novo coronavírus.
“Em termos políticos, durante o período da pandemia provocada pela covid-19, torna-se difícil importar este tipo de material para o nosso país. Decidimos, por isso, fazer uso das nossas competências, produzindo antissépticos e solução de desinfetante em quantidade suficiente que possa cobrir todo o território ao longo de três a quatros meses”, disse.
Segundo o dirigente, o laboratório produz diariamente antisséticos e desinfetantes de acordo com os pedidos feitos pelas unidades de saúde.
Assim sendo, Santana Martins pediu aos grupos voluntários que fizessem os pedidos junto da Direção Nacional da Farmácia e Medicamentos para obterem antissépticos e desinfetantes.
Na mesma linha, a Chefe de Armazenamento do SAMES, Saturnina Ximenes, confirmou a produção destes artigos de desinfeção.
“A equipa do departamento de Controlo, Qualidade e Armazenamento do SAMES está a produzir milhares de litros de antisséptico e desinfetante”, disse.
Já a técnica do Laboratório Bernadete Freitas pediu a toda a população que usasse como desinfetante lixívia misturada com água.
“Peço a toda a comunidade que usem Bayclin e água como desinfetante. É uma forma simples de se fazer desinfetante. Por exemplo, para um litro de desinfetante, basta usarmos uma colher de sopa de Bayclin e acrescentarmos um litro de água. Depois de misturarmos, a solução está pronta a ser usada como desinfetante”, explicou.
Também o líder de comunicação do Movimento ‘Tasi Moos’, Octávio Cardoso, destacou a importância de reiniciar as ações de desinfeção de locais públicos para responder à crise sanitária provocada pela covid-19.
“A equipa do Movimento ‘Tasi Moos’ voltou a coordenar-se para reiniciar as suas atividades de forma voluntária, após ter parado durante nove meses. Efetuamos, durante o período da cerca sanitária em Díli, a desinfeção de todas as áreas consideradas de maior risco”, afirmou.
Segundo Octávio Cardoso, a equipa conseguiu obter equipamentos, fruto do apoio recebido por parte de vários empresários.
“Alguns empresários apoiam-nos com alimentos, materiais de desinfeção e combustível. Usamos Bayclin, álcool e água. Temos também o apoio do SAMES”, disse. (isa)
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