DÍLI- O Diretor do Serviço de Registo e Verificação Empresarial (SERVE), Florêncio Sanches, revelou, esta quinta-feira (04/02), que 64 empresas encerraram no ano passado devido ao estado de emergência.
“Até dezembro do ano passado, 64 empresas encerraram. Recebemos 200 pedidos de encerramento, contudo só emitimos 64 certificados de empresas que tiveram de fechar totalmente devido à falta de lucro. A maioria destas empresas era de empresários estrangeiros”, afirmou o dirigente à margem da vista do Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos, Joaquim Amaral, ao Hotel Hilton, em Fatuhada, Díli.
Florêncio Sanches mostra-se preocupado com o encerramento das empresas e aponta como solução a suspensão temporária de atividades.
“Peço às empresas nacionais e internacionais que não fechem portas, mas suspendam temporariamente as atividades. Se a situação regressar ao normal, poderão voltar a investir. Um encerramento significa a morte”, acrescentou.
Florêncio Sanches mostra-se, contudo, otimista em relação ao impacto do Plano de Recuperação Económica nas empresas.
“Neste momento, estamos no X estado de emergência. Desde o início da sua implementação, com o apoio dado, o número de empresas aumentou 200% nos meses de agosto, setembro e outubro”, afirmou.
O diretor lembrou como positivos os apoios relativos à Segurança Social, à concessão de crédito no Banco Nacional de Comércio de Timor-Leste (BNCTL) e à Cesta Básica.
Segundo o dirigente, o Governo pediu ao SERVE que criasse mais sucursais em todo o território.
“Desde o mês de julho do ano passado, o SERVE criou sucursais em nove municípios e criará mais três, o que levou a um aumento do número de empresas”, disse. (isa)
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