Díli – O Ministério do Turismo, Comércio e Indústria apostará em 2021 na preservação e desenvolvimento de atrações turísticas históricas ligadas ao período entre 1974 e 1999.
“Temos quatro conceitos de locais, os considerados prisões e centros de detenção, os ligados à violação dos direitos humanos, os conhecidos como de expressão dos direitos de autodeterminação e os considerados abrigos dos resistentes e frente armada”, revelou o Ministro do Comércio, Turismo e Indústria, José Lucas, aos jornalistas, na passada segunda-feira (23/11), em Balide.
Segundo o ministro, o Hotel Novo Turismo será promovido, pois aí ocorreram esforços de luta pela libertação nacional.
“É necessário que o público tenha conhecimento da implementação das recomendações do CAVR e CVA. Precisamos, então, de divulgar informações sobre a sua implementação. Para que possam ser concretizadas, será importante que desenvolvamos estratégias turísticas. Vamos, depois, na fase seguinte elaborar este plano”, afirmou.
O ministro garantiu ainda que se esforçará para cooperar com o Centro Nacional Chega! (CNC) e outras entidades para promoverem e preservarem a história timorense para as futuras gerações.
Já o Diretor do CNC, Hugo Maria Fernandes, pediu ao Governo que desse apoio às instituições estatais que se dedicam à preservação da memória, algo que pode ser feito aliado ao lado económico.
“Os sítios históricos têm potencial para serem desenvolvidos como destinos de turismo histórico. O CNC está convicto de que, com esta assinatura do memorando de entendimento, o CNC e MTCI formarão uma equipa para desenvolver estes sítios históricos”, afirmou.
Segundo o responsável, serão levados a cabo o desenvolvimento das infraestruturas básicas nos sítios históricos e formações destinadas à comunidade para o desenvolvimento do turismo comunitário.
“Vamos também identificar indústria histórica com potencial, desenvolver calendários de eventos turísticos em Timor-Leste, organizar eventos em locais históricos como um gesto solidário para com os sobreviventes, dando a conhecer a memória ao público e às futuras gerações”, referiu.
Hugo mostrou-se ainda esperançado de que o setor turístico possa ser desenvolvido através da cooperação entre o CNC, MTCI e outras entidades timorenses.
“Vamos juntar-nos. Implementamos passo a passo a política do turismo de Timor-Leste aprovado em 2017, focando-nos na realização de atividades adequadas. O memorando tem uma duração de cinco anos. Identificaremos vários sítios. Neste ano, temos 91 pontos em cinco municípios. Vamos desenvolvê-los fase por fase”, concluiu. (MJ2)
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