DÍLI – O Ministério da Agricultura e Pescas (MAP) adquirirá, com o Orçamento Geral de Estado (OGE) de 2021, duas embarcações para efetuar o controlo de atividades piscatórias ilegais na costa sul.
A dotação do MAP é de cerca de 32 milhões de dólares, sendo que mais de 5 milhões serão destinados à implementação de atividades relacionadas com as medidas do Plano de Recuperação Económica de Timor-Leste.
Segundo o vice-ministro da tutela, Abílio de Araújo, os deputados e o Presidente da Comissão D, que trata dos assuntos da Economia e Desenvolvimento, elogiaram, após o término da audiência com esta comissão, a política e a preparação do MAP.
“Temos oito áreas prioritárias, sobretudo focadas na recuperação económica, melhoria dos sistemas de irrigação, aumento da agricultura e das pescas bem como na sobrevivência do povo durante a covid-19. Além disso, centram-se na garantia de controlo das atividades de pescas ilegais no Mar de Timor, assegurando assim trabalhos essenciais do país”, afirmou Abílio de Araújo aos jornalistas, na passada sexta-feira (06/11), no Parlamento Nacional.
Para o governante, “a questão da política é um assunto à parte”, mas o interesse nacional constitui um trabalho coletivo dos timorenses que contribui para o bem-estar da população e o desenvolvimento da nação.
Na mesma linha, o Presidente da Comissão D, Antoninho Bianco, disse que o orçamento do MAP é significativamente superior ao dos anos anteriores devido à continuidade de programas e à criação de novos, como a aquisição de duas embarcações.
“O objetivo desta aquisição é não só garantir o controlo das atividades de pescas ilegais no Mar de Timor, mas também a segurança dos nossos pescadores. As pescas ilegais dão milhões de dólares de prejuízo ao Estado timorense”, referiu, acrescentando que o MAP dispõe atualmente de tripulantes próprios para garantir a pilotagem e a manutenção das embarcações.
O deputado da FRETILIN recordou igualmente que as forças armadas e de segurança dispõem de barcos para as pescas e o controlo das atividades piscatórias ilegais.
Antoninho Bianco garantiu ainda que o MAP não produz unicamente arroz e milho, mas contribuirá, depois da aquisição das embarcações, para as atividades piscatórias.
“Atualmente, o peixe não garante apenas a subsistência das famílias, mas é colocado à venda nos mercados”, salientou, revelando, por isso, que o MAP definiu um plano para aumentar o emprego na aquicultura em todos os municípios.
Acrescentou que o ministério apoiará gratuitamente o Programa Lavrar a Terra, oferecerá de forma gratuita as sementes para os agricultores, aumentará os sistemas de irrigação e ampliará as plantações de café e de baunilha. (jry)
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