DÍLI- Apesar de os stocks de sangue no Banco de Sangue do Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV) serem suficientes para as cerca de 400 transfusões mensais, falta sangue do tipo AB.
“Temos dois tipos de doação de sangue, a doação voluntária e a doação de reposição, que é quando a nossa família dá sangue. Sabemos que existem quatro grupos sanguíneos A, AB, B e O, mas o AB é muito difícil de encontrar”, disse o Diretor do Serviço de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica, Mendes Pinto, aos jornalistas, esta quarta-feira (16/09), no HNGV.
De acordo com o diretor, poucos voluntários têm dado sangue no Banco de Sangue, limitando-se, às vezes, aos 20 por mês.
“Na Ásia, o sangue AB é mais raro do que na Europa. Entre 287 dadores, só 17 tinham o grupo sanguíneo AB”, lembrou, acrescentando que os tipos de sangue mais frequentes são o O, seguido do B e o A.
O dirigente referiu ainda que, graças ao apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), os reagentes e equipamentos no Banco de Sangue ainda são suficientes.
“[O HNGV e] Os cinco Hospitais Regionais, incluindo o da RAEOA, ajudam-se uns aos outros no trabalho de transfusão de sangue, mas também trabalhamos com a Cruz Vermelha para mobilizar as pessoas, universitários ou elementos da ONG para a doação de sangue”, acrescentou.
“O sangue não é vendido nas lojas e nas fábricas e, por isso, as pessoas que vêm dar têm de ter vontade de ajudar. Muitas vezes, com os nossos familiares doentes temos de dar sangue, mesmo que tenhamos medo”, referiu. (res)
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