DÍLI – O Chefe de Estado-Maior das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), Major-General Lere Anan Timur, pediu à porta-voz do grupo da Resistência Nacional para a Defesa da Justiça e Constituição de Timor-Leste (GRNDJC), Ângela Freitas, que lhe fosse facultado um documento com os nomes dos elementos das F-FDTL e da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) envolvidos na RNDJC.
“Enviarei os meus homens para irem falar com a Ângela. Vão pedir-lhes os nomes dos elementos das F-FDTL e PNTL envolvidos na RNDJC de modo a que possamos apurar tudo. Ângela já não pode fugir do país. Não há voos comerciais. Para onde é que ela vai? Enquanto o assunto não estiver resolvido, Ângela não sai daqui”, afirmou Lere aos jornalistas, no Quartel-General das F-FDTL, em Fatuhada.
O Major-General referiu ainda que o processo de investigação do envolvimento de elementos das forças de segurança e de defesa na RNDJC continua a decorrer, garantindo igualmente que, no caso de Ângela Freitas provar a participação das F-FDTL e PNTL no grupo, os membros serão sancionados. Caso contrário, salienta Lere, a porta-voz será sujeita a medidas sancionatórias por “manchar” o nome da instituição.
Lere sublinhou, de igual modo, que a decisão do patrulhamento das F-FDTL junto à residência da porta-voz da RNDJC se deveu à necessidade de garantir a estabilidade do país e não aplicar uma “ditadura”.
“As pessoas acusaram-me de ser ditador. Não o sou. Sou um estabilizador”, disse, defendendo que, se fosse um ditador, Ângela Freitas “já estaria morta” na altura da crise de 2006. (f10)
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