DÍLI- Mais de 120 estudantes timorenses de vários países regressarão a Timor-Leste num voo da EuroAtlantic pensado para professores portugueses e que deverá partir de Portugal a 19 de setembro.
“O voo trará estudantes já graduados e que estão, por exemplo, em Cuba. De acordo com a declaração do deputado António Verdial, 28 estudantes encontram-se em Cuba, sete no Brasil, 82 em Portugal, um na Itália e seis no Reino Unido. Regressarão juntamente com os professores portugueses. Estão nas listas temporárias que recebemos hoje”, afirmou a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Adaljiza Magno, esta quinta-feira (03/09), no Parlamento Nacional.
A governante recordou que estes estudantes são bolseiros, tendo alguns sido enviados pelo Fundo do Desenvolvimento do Capital Humano (FDCH) e pela Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL), pelo que os voos deverão ser pagos pelas entidades que lhes atribuíram as bolsas.
“Os que não são bolseiros timorenses, mas querem regressar deverão pagar a viagem do seu bolso”, alertou.
Segundo a ministra, o voo é da responsabilidade de Portugal, tendo os timorenses que querem regressar de se coordenar com os ministérios da Educação timorense e português.
“Se houver pedidos dos estudantes timorenses no estrangeiro que queiram regressar, o MNEC dá apoio. Alguns já fizeram pedidos ao ministério e, por isso, coordenamo-nos a nível ministerial para que possamos encontrar uma solução”, acrescentou.
A ministra revelou também que o MNEC está a estudar pedidos de alguns timorenses que se encontram, neste momento, em outros países.
Já Virgínia Ana Belo, deputada do Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), questionou a coordenação com o Governo português e o custo dos bilhetes.
“Em relação ao voo da EuroAtlantic para os professores portugueses que regressarão a Timor-Leste e que inclui estudantes timorenses, não sei se haverá a coordenação entre os dois governos. Honestamente, no que toca ao bilhete de voo, o preço de 1.980 euros é muito elevado”, afirmou.
Recorde-se que a ministra Adaljiza Magno disse, na semana passada, que o Governo ainda estava a analisar a retoma de voos comerciais, suspensos por causa da crise provocada pela covid-19, para o regresso de timorenses e estrangeiros a Timor-Leste.
“Se o Governo tiver oportunidade de reativar os voos comerciais, poderemos fazê-lo. Ainda não temos, contudo, qualquer decisão do Ministério dos Transportes e Comunicações. Estamos a analisar a questão do regresso de timorenses e estrangeiros”, afirmou a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Adaljiza Magno, na Praia dos Coqueiros, em Díli.
A ministra falou ainda na possibilidade de realização de voos quinzenais ou mensais.
“Estamos a analisar este assunto devido ao problema da covid-19. Devemos ver também a capacidade do Ministério da Saúde para receber as pessoas. Se for possível, poderemos realizar um voo a cada duas semanas com limitação de passageiros ou uma vez por mês”, disse.
A governante recordou que o voo do Programa Alimentar Mundial (PAM) não pode levar a bordo todos os interessados, dirigindo-se especialmente a diplomatas, funcionários das Nações Unidas ou de organizações não governamentais.
Adaljiza Magno recordou que o Governo já levou a cabo um voo de repatriamento, tendo a Secretaria de Estado da Formação Profissional e Emprego (SEFOPE) registado os timorenses que residem no estrangeiro.
“Precisaremos de mais orçamento para fazer regressar estas pessoas e, como tal, estamos a estudar a retoma de voos comerciais”, concluiu.
Recorde-se que já chegaram, no dia 05 de agosto, num voo de repatriamento organizado pelo Governo timorense, 149 timorenses, entre os quais 110 trabalhadores na Coreia do Sul, 10 formandos em Bali e oito trabalhadores da Austrália, incluindo alguns estudantes, pacientes e as suas famílias. (isa)
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