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PM defende medidas de recuperação económica e controlo de fronteiras

Timor Post - Jeral
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DÍLI- O Primeiro-Ministro (PM), Taur Matan Ruak, defendeu, esta terça-feira (11/08), a implementação das medidas para a recuperação económica no país e o reforço no controlo das fronteiras terrestres, nomeadamente uma abertura apenas a cada 17 dias.

“Para gerir o impacto da covid-19, a nível económico e social, temos duas medidas. Primeiro, medidas de estabilização, com um custo de cerca de 140 milhões de dólares americanos. Segundo, medidas de recuperação, que prevemos no Orçamento Geral do Estado de 2020, que será executado nos próximos meses de novembro e dezembro”, afirmou.

Segundo Taur Matan Ruak, o Governo discutiu com os parceiros de desenvolvimento, as embaixadas e empresários a retoma das atividades económicas do país.

“Autorizámos os elementos das agências internacionais e das embaixadas que foram para os seus países a regressarem para Timor-Leste. Se não entrarem, os nossos grandes projetos não poderão avançar bem como as atividades económicas. A sua entrada representa um risco, mas podemos geri-lo bem”, sublinhou.

O Chefe do Governo lembrou, contudo, as dificuldades de enquadramento legal das medidas tomadas para prevenção da covid-19, o que obrigou à renovação do estado de emergência.

“Além de este vírus estar a alastrar em todos os países vizinhos, os riscos de importação são muito grandes, sobretudo a insegurança jurídica. Às vezes, discutimos a legalidade dos atos, o que pode criar desconfiança dos nossos cidadãos no Governo. Decidimos, como tal, avançar com o estado de emergência”, referiu.

Oito postos de fronteiras terrestres com entradas a cada 17 dias

Taur Matan Ruak lembrou que o estado de emergência se foca nas fronteiras, e, “tal como na terceira fase do estado de emergência, as restantes atividades podem ser efetuadas dentro da normalidade”.

“Caso haja possibilidade, naturalmente, reforçaremos outra vez. Por enquanto, não fazemos isso. Promovemos a flexibilidade dentro do país, mas reforçamos as fronteiras”, destacou.

O Chefe de Executivo adiantou também que o Governo quer criar oito postos nas fronteiras terrestres.

“É preciso reforçar as medidas de implementação. Há a possibilidade de criarmos oito  postos  nas fronteiras, quatro em Oé-Cusse, outros quatro em Salele e Batugadé. Há também mudanças nos pontos de entrada, porque antes as pessoas entravam uma vez por semana por duas horas. Agora, decidimos que entram uma vez a cada 17 dias, porque a entrada de 400 pessoas de uma só vez torna dificil ter espaços para a quarentena”, disse.

De acordo com Taur Matan Ruak, apesar das limitações, a entrada de bens está a decorrer dentro da normalidade. Lembrou que se tal não acontecesse, a inflação poderia aumentar no país.  (isa)

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