DÍLI- O Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) só pagou o subsídio extraordinário de 60% do salário a cerca de cinco mil trabalhadores timorenses inscritos na Segurança Social, o correspondente a um terço (33,3%), apesar de o pagamento já ter sido iniciado a 09 de julho.
O INSS prevê que, até 15 de agosto, um total de cerca de 15 mil trabalhadores receba este apoio, atribuído no âmbito da crise provocada pela covid-19.
“Continuamos a fazer o pagamento do subsídio de 60% aos trabalhadores. Já pagámos a aproximadamente cinco mil. Reconheço o atraso no pagamento, mas foi melhor registar-se este atraso para que as verbas sejam canalizadas diretamente para as pessoas que o devem receber. Já me reuni ontem [quarta-feira, 05/08] com os técnicos, que confirmaram que o pagamento terminará a 15 de agosto”, afirmou o Presidente do Conselho de Administração do INSS, Longuinhos Armando, à jornalista do Timor, esta quinta-feira (06/08).
Segundo o responsável, o trabalho do INSS tem também de se repartir pelos subsídios dos idosos e inválidos.
“Apesar da limitação de recursos humanos, o processo de pagamento do subsídio de 60% mantém-se e terminará no dia 15 de agosto”, insistiu.
Longuinhos Armando recordou que a maioria dos trabalhadores não é beneficiária deste apoio, porque algumas empresas pediram apenas a isenção de pagamento de 6% das contribuições para a Segurança Social.
“Temos inscritos por volta de 35 mil trabalhadores, mas nem todos pediram o subsídio de 60%, tendo a maioria das empresas apenas solicitado a isenção do pagamento dos 6%. Agradeço às empresas que recorreram ao seu próprio orçamento para pagar aos trabalhadores. Ajudaram o Governo, não o sobrecarregando. Estima-se que mais de 10 mil trabalhadores ainda não receberam o subsídio”, disse.
As empresas que pretendiam beneficiar destes dois apoios deveriam ter entregado os pedidos à Segurança Social até 15 de junho.
Recorde-se que tanto o subsídio extraordinário de 60% do salário como a isenção de pagamento da contribuição para a Segurança Social fazem parte de um pacote de apoio ao emprego financiado pelo Fundo Covid-19 e aprovado pelo Governo a 22 de abril.
O subsídio de 60% é atribuído, durante três meses, em caso de suspensão do contrato ou de redução do horário de trabalho e as contribuições sociais ficam suspensas, desde que os trabalhadores estejam registados na Segurança Social e tenham a sua situação regularizada. (isa)
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