DÍLI – O Diretor-Geral do Turismo (DGT) do Ministério do Turismo, Comércio e Indústria (MTCI), José Filipe Dias Quintas, informou que o Governo de Timor-Leste não autoriza a acostagem de cruzeiros no ilhéu Jaco por ser uma área protegida.
José Quintas considera que, apesar de Jaco ser um local atrativo e com potencial turístico, o Governo não dá autorização para a atracagem de cruzeiros.
“O ilhéu de Jaco possui recifes de coral de alta qualidade, espécies marinhas e animais selvagens protegidos. Tem, por isso, grande potencial de ser desenvolvido como uma das atrações turísticas no futuro”, disse o DGT esta quinta-feira (12/03), em declarações aos jornalistas, no seu local de trabalho, no Farol, Díli.
O diretor-geral referiu ainda que cabe ao Governo proteger a biodiversidade do ilhéu, solicitando, assim, em nome do Executivo, aos ministérios relevantes, em particular ao Ministério da Agricultura e Pescas (MAP), a cooperação para manter a proteção destes sítios turísticos.
José pediu também às autoridades de segurança, sobretudo às da marinha, que mantenham a proteção do ilhéu, prevenindo a realização de atividades ilegais que possam causar danos às áreas protegidas.
Também o Diretor-Geral de Pescas do MAP, Rui Guterres, é da mesma opinião.
“É necessária uma proteção adequada para evitar estragos nas águas de Timor-Leste. O problema que enfrentamos é a falta de recursos adequados, como barcos para o patrulhamento no mar”, disse.
Rui Guterres referiu ainda que, depois do impasse político, seria necessária a realização de formação para o pessoal da direção de pescas de modo a melhorar a sua capacidade de cooperação com o turismo no controlo das atrações turísticas.
Segundo o diretor-geral, a população não protege as espécies marinhas que atraem a visita de turistas a este país, como o tubarão, tartaruga, crocodilos. (jxy)
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