Díli – A Comissão Nacional de Eleições (CNE) pede às empresas privadas que atribuam vários dias de folga aos seus trabalhadores para se deslocarem aos seus municípios e exercerem o seu direito de voto na segunda volta das eleições presidenciais agendada para a próxima terça-feira, 19 de abril.
“Ao contrário dos funcionários públicos, os trabalhadores do setor privado não têm direito à tolerância de ponto. Pedimos, então, às privadas que lhes deem a autorização para participarem na votação nos seus locais de recenseamento, porque o evento não terá lugar no fim de semana”, apelou o Presidente da CNE, José Agostinho da Costa Belo, aos jornalistas, na passada sexta-feira, no seu local de trabalho.
Segundo o dirigente, os trabalhadores de empresas privadas seja em Timor-Leste seja no estrangeiro vão ter séries dificuldades em “ir exercer o seu direito de voto, uma vez que o dia da votação se realiza a meio da semana”.
“É possível que os trabalhadores das empresas privadas não possam deixar o trabalho no dia da votação. Por isso, apelamos aos proprietários das empresas que deem luz verde aos seus trabalhadores para escolherem o seu novo Presidente [da República]”, referiu.
O responsável incentiva igualmente os timorenses residentes em Portugal, na Inglaterra, na Irlanda do Norte, na Coreia do Sul e na Austrália a participarem na segunda volta das eleições gerais.
“Apesar de o dia da votação não calhar no fim de semana, é preciso participarmos na festa da democracia, porque se trata de um evento que decorre apenas em cada cinco anos”, concluiu. (jxy)
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