(Reportagem Jornalista Jeremias Soares)
Díli – A Associação Halibur Deficiência Matan Timor-Leste (AHDMTL) queixa-se dos órgãos eleitorais do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) por sete elementos da associação terem sido impedidos de exercer o seu direito de voto num dos centros de votação paralela instalados em Díli.
Segundo o representante da associação para portadores de deficiência, Gabriel de Sousa, é incompreensível que as sete pessoas não tenham podido votar, na medida em que as mesmas se encontravam registadas nos centros de votação paralela.
Gabriel de Sousa referiu que os elementos do STAE alegam que na lista que integra os nomes dos eleitores não consta os nomes das setes pessoas com deficiência.
“Viemos aqui para exercermos o nosso direito de voto, mas a equipa do STAE impediu-nos, justificando que os nossos nomes não constavam da lista. A seguir, pediu-nos que fôssemos confirmar junto do STAE nacional, mas as forças de segurança não nos permitiram que entrássemos no edifício. Esta situação é reveladora da falta de comunicação”, disse Gabriel de Sousa ao Timor Post, no sábado (19/03), no STAE, em Caicoli.
“Estamos muito tristes, porque perdemos o nosso direito. O STAE trabalha sem profissionalismo, para além da falta de coordenação ao não serem dadas instruções às equipas destacadas para os centros de votação instalados em Díli”, concluiu.
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