DÍLI (Timor Post) –O Congresso Nacional para a Construção de Timor-Leste (CNRT) acusa o Governo de desrespeitar os direitos dos funcionários da linha da frente no combate à pandemia da covid-19.
“O Governo atual deve dinheiro à frontline (linha da frente), empresários e até agricultores”, disse a deputada do CNRT, Carmelita Caetano Moniz, na terça-feira (11/01), no plenário do Parlamento Nacional.
A deputada questiona o facto de o Ministério das Finanças ainda não ter ainda saldado a dívida quando o Fundo de Covid-19 dispõe ainda de verbas.
“Existe uma lei e orçamento. Porque é que ainda não efetuou o pagamento? A bancada da oposição concluiu que talvez o Governo já não tenha ao seu dispôr mais verbas” questionou.
Segundo Carmelita Moniz, o pessoal da linha da frente mostra-se muito preocupado por a situação se arrastar há largos meses.
Para a parlamentar, o atual Executivo prefere transferir a verba para o Orçamento Geral do Estado de 2022 em vez de saldar a divida.
Também o deputado Luís Roberto da Silva, na sua intervenção, confirmou que o pessoal de saúde do Pilar III continua sem receber o subsídio a que têm direito.
“Até agora o Governo ainda não respondeu às preocupações dos profissionais da linha da frente. Peço, por isso, ao Executivo que atue o mais rápido possível no sentido de fazer chegar o dinheiro a todos os beneficiários”, afirmou o deputado do KHUNTO.
Respondendo à questão, o Ministro dos Assuntos Parlamentares e Comunicação Social, Francisco Jerónimo, disse que o assunto relativo ao pagamento do subsídio aos profissioais da linha da frente foi já debatido por diversas vezes.
Já o Ministro das Finanças, Rui Augusto Gomes, no âmbito da discussão do Orçamento Geral de Estado de 2022, revelou que o Governo já procedeu ao pagamento do subsídio ao pessoal da linha da frente.
“O pagamento foi já processado. Talvez exista um ou outro caso que não foi ainda possível resolver”, referiu. (kyt)
2,008 total views, 3 views today
Bele hare Video Seluk :