Díli (Timor Post) – A Secretaria de Estado da Arte e Cultura (SEAC) prevê, este ano, disponibilizar 200 mil dólares americanos para avançar com as obras de requalificação e reconstrução das casas sagradas timorenses.
“A SEAC continua a dar prioridade à conservação das casas sagradas, através da concessão de um fundo entre 1500 a três mil dólares americanos a clãs que pretendam apostar nas obras de requalificação e reconstrução da sua sede sagrada”, disse o Secretário de Estado da Arte e Cultura, Teófilo Caldas, na conferência de imprensa, na Praia dos Coqueiros, Díli.
O governante recorda que “a casa sagrada representa um sentimento único para os timorenses, desde a sua nascença até à sua morte. Trata-se ainda de um sentido vital e um local que simboliza o início e o fim da vida de um timorense”.
Já o Diretor-Geral do SEAC, Manuel Ximenes, revelou que foram apuradas, este ano, 82 casas sagradas a necessitarem de obras de requalificação e reconstrução, cujo financiamento estará a cargo da SEAC num valor que oscilará entre 1500 a três mil dólares americanos.
“Classificámos o apoio em três tipos – o primeiro destina-se às obras de reconstrução, cujo valor é de três mil, o segundo refere-se à reabilitação com um montante de dois mil e o último diz respeito à cerimónia de inauguração da casa sagrada, tendo um valor de 1500 dólares americanos -. Mesmo assim, o fundo a ser concedido dependerá da proposta de cada clã”, explicou.
Segundo o diretor, as obras devem reunir determinados critérios, como a originalidade e a conservação dos materiais usados para a construção e reabilitação da casa, manutenção da utilização de colmo ou capim, madeira, entre outros materiais. “Caso contrário, não receberão qualquer apoio do Governo”. (asb)
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