DÍLI (Timor Post) – O coordenador do Programa Ásia Justice and Right (AJAR), Inocêncio de Jesus Xavier mostrou-se preocupado com o facto de alguns postos da Unidade da Polícia Marítima (UPM) nos municípios estarem sem barcos de patrulha para garantirem as operações de controlo e de vigilância da fronteira marítima do país.
O dirigente afirmou que o problema com que a UPM se debate em torno do controlo da costa marítima exige da parte dos parlamentares uma maior atenção para não deixar cair o setor e serviços da marinha.
Inocêncio Xavier destacou o papel crucial que a UPM assume no controlo da área marinha do país, de movimentações ilegais e atividades de pesca ilegal.
“Dispomos de uma lista onde constam os atos ilícitos ocorridos entre março e abril deste ano, nomeadamente atividades de pesca ilegal no mar de Timor-Leste. Na maioria das vezes a UPM não pôde intervir por falta de embarcações, limitando-se a esperar até os infratores serem detidos”, disse Inocêncio Xavier, ao Timor Post, na passada sexta-feira (08/10), no seu local de trabalho.
O responsável sugeriu, entretanto, aos deputados que deixassem de adquirir novas viaturas, e se preocupassem mais em dotar a Unidade da Polícia Marítima de melhores condições de trabalho.
Na mesma linha, o coordenador da pesquisa da Fundação Mahein, Sancho Xavier, disse que a UPM realizar as operações de controlo por falta de embarcações. Além disso, salienta que os que existem alguns estão avariados.
Segundo o pesquisador, Timor-Leste perde anualmente cerca de 250 mil quilogramas de peixes, pelo que o Governo e o Parlamento Nacional deverão encontrar uma solução que ponha termo à questão.
Já o Superintendente Basílio de Jesus disse que a unidade do posto de Suai criada em 2014 ainda não dispõe de nenhum barco. (ven)
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