DÍLI (Timor Post) – A Associação de Direitos Humanos HAK relatou que os casos de violação dos direitos humanos, nomeadamente a agressão física, aumentaram de forma substancial entre janeiro e junho.
“De janeiro a junho, os casos subiram de forma drástica, mas reduziram um pouco em julho e agosto”, informou o Diretor da HAK, Sisto dos Santos.
O responsável acrescentou que a subida começou desde que o Governo implementou a cerca sanitária e o confinamento obrigatório, durante o qual vários habitantes infringiram as regras, pelo que as autoridades policiais “recorreram à força”.
Sisto dos Santos considera que as infrações acontecem porque o Executivo não disponibiliza as condições necessárias aos cidadãos antes de restringir a sua liberdade.
“É fácil aos ministros tomarem a decisão sobre o confinamento obrigatório sem olhar para a realidade. Por um lado, a polícia cumpre o seu dever de manter a lei e a ordem. Por outro lado, as pessoas com dificuldades financeiras são obrigadas a sair de casa, porque não têm o que comer”, lamentou.
Já para Miguel Arcanjo, um ativista, os atos de brutalidade por parte dos elementos policiais não são de hoje, mas não podem ser tolerados.
“Não é raro que os membros da PNTL usem violência durante a atuação”, disse.
O ativista lembrou que Timor-Leste é um país democrático, pelo que as leis devem ser cumpridas. (even)
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