DÍLI – O Ministério da Saúde (MS) defendeu a administração da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 em Timor-Leste, dado que foi recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e não existe uma relação de causa e efeito com os casos detetados de coágulos sanguíneos.
A Ministra da Saúde, Odete Freitas Belo, afirmou que Timor-Leste decidiu optar pela vacina da AstraZeneca por ter sido recomendada quer pela OMS quer pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, em inglês).
“Ainda não houve confirmação de que esta vacina tenha causado problemas de saúde em algumas pessoas entretanto vacinadas. Temos de aguardar pela avaliação que está a decorrer para se saber se é ou não causadora de doença”, disse Odete Belo ao Timor Post, esta sexta-feira (19/03), após o encontro com o Primeiro-Ministro Taur Matan Ruak.
A governante afirmou ainda que o MS deu já conhecimento à OMS sobre esta situação, mas não obteve ainda resposta quanto à eficácia da vacina.
A ministra referiu, entretanto, que o Estado timorense está devidamente preparado para receber e administrar a primeira leva da vacina da AstraZeneca em todo o território.
Está também em curso uma formação destinada aos profissionais de saúde sobre os métodos a usar na vacinação dos cidadãos timorenses.
Odete Belo manifestou ainda esperança de que a dita vacina chegue a 22 deste mês como o previsto de modo a poder avançar logo com a primeira fase da campanha de vacinação contra a covid-19, ainda na primeira semana do mês de abril.
A ministra acrescentou, por último, que a UNICEF está a tomar todas as providências quanto ao transporte da vacina assim como Timor-Leste tem já tudo preparado para a poder receber e armazenar com todos os cuidados necessários. (kyt)
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