DÍLI- Mais de 80% dos jovens timorenses sentem-se prejudicados em relação ao seu percurso escolar devido à crise pandémica provocada pela covid-19, sendo que 39% acabariam por abandonar precocemente a escola, na sua grande maioria alunos com deficiência.
Os dados são de uma investigação levada a cabo em linha pela Comissão dos Direitos das Crianças (CDC) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, em inglês), entre os meses de outubro e novembro de 2020.
De acordo com o inquérito dirigido aos estudantes do Ensino Básico ao Ensino Superior, o estudo mostra ainda que a faixa etária da maioria dos participantes dos 13 municípios se situa entre os 10 e os 24 anos de idade.
“O grosso dos jovens participantes apontou como principais constrangimentos a falta de acesso à educação e a escassez de rendimentos durante a crise sanitária. Do lado positivo, os jovens destacaram o cumprimento das normas impostas pelo estado de emergência, como a menor interação social, a lavagem das mãos e mais tempo para confraternizar com a família e amigos”, refere a pesquisa.
Segundo o documento a que o Timor Post teve acesso esta quinta-feira (04/03), os jovens manifestaram descontentamento e, ao mesmo tempo, disseram-se traumatizados com a crise sanitária.
Já o representante da UNICEF em Timor-Leste, Scoott Whoolery, afirmou que todas as crianças têm o direito de se expressarem livremente e tomarem as suas próprias decisões.
Também a Diretora-Geral da CDC, Teresa Freitas, destacou a importância do papel dos jovens no combate à covid-19.
“Hoje, queremos ouvir as ideias dos jovens para garantir o seu direito à participação quanto à prevenção do novo coronavírus”, acrescentou. (isa)
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