Díli – A Comissão Instaladora dos Desterrados de Ataúro (KIDA, em tétum) pediu ao Governo que executasse o Orçamento Geral de Estado de 2021 à risca, indo ao encontro das necessidades da população.
“É de extrema importância que o OGE do próximo ano seja bem executado, trazendo, assim, benefícios para o povo timorense”, disse o Presidente da KIDA, Agostinho Gregório Ramos, aos jornalistas, nesta segunda-feira (14/12), no Palácio Presidencial, no Bairro Pité.
O responsável afirmou ainda que o OGE de 2021 “deve ir avante”, pois é um “meio” que pode garantir o desenvolvimento nacional.
“Mesmo que existam divergências políticas e ideias, o OGE é uma garantia, constituindo o corpo e a alma deste país”, defendeu.
Já o Presidente dos Trabalhadores para Libertação Nacional (TRABALIAN, em tétum), Julito Benevides, tinha antes apelado ao Governo que apostasse especificamente nos setores chave, principalmente no que se refere à horticultura, impedindo, desta forma, a “demasiada” dependência do país na importação de bens alimentares.
“As batatas, alho e tomate são alguns dos alimentos que os agricultores timorenses podem produzir. Por que é que temos de os importar? Se isto se mantiver, a produção local vai parar. Devemos por isso investir já nesse setor, estimulando, assim, o mercado, ao qual podem aceder os mais carenciados”, defendeu.
O presidente apelou ainda ao Executivo que criasse uma política “bem ajustada às condições reais de Timor-Leste” que permita mobilizar os agricultores e fazer crescer a produção agrícola no país, sobretudo de arroz.
“O Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional diz que a agricultura constitui um setor importante, mas, na prática, é outra coisa. O investimento nessa área parece muito reduzido”, disse.
O responsável salientou, por fim, que, embora a agricultura seja uma vertente que pode trazer postos de trabalho, o Governo não lhe deu enfoque e só se limita a enviar jovens trabalhadores para o estrangeiro. (ven)
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